Me Publico
Desvendando a autopublicação de livros
ARTIGOS
- o que se anda comentando por aí sobre o assunto
Parece muito recente, mas se pararmos para pesar - e, principalmente, se pararmos para procurar - perceberemos que há muita discussão pela internet sobre a autopublicação. Alguns veem como uma forma de mais pessoas poderem participar do mercado editorial/cultural. Outros como uma ameaça para o mercado editorial tradicional. Para mim, é uma ótima oportunidade de estudo.
Redes Sociais e a Auto publicação de Livros: Potencializadores no campo editorial, por Bruno Carvalho de Melo Rodrigues
Este artigo teve como objetivo discutir como o fenômeno das redes sociais potencializam a auto publicação de livros digitais, relacionando os fluxos de produção do livro tradicional e do livro digital auto publicado. A abordagem metodológica é exploratória e descritiva. Após fundamentação sobre o livro, o livro digital, os fluxos tradicionais do campo editorial e as redes sociais, realiza-se a análise de dois exemplos, a saber, os sites Wattpad e Widbook. Em seguida, são identificadas e sintetizadas algumas formas de auto publicação e as contribuições que os sites de redes sociais digitais apresentam para este campo.
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O Lugar e o Peso da Autopublicação na Internet e a Cultura Científica no Brasil, por Cristiane de Magalhães Porto e Marcos Silva Palacios
Busca-se demonstrar que a liberação do polo de emissão é responsável pela maior transformação na dinâmica da divulgação de ciência na Internet. A possibilidade de criação e manutenção de espaços de autopublicação como o blog provoca transformações significativas no processo de produção e divulgação de informações científicas e tecnológicas. A velocidade que permeia as informações no Brasil, na atualidade, é algo que envolve estudantes e pesquisadores. Estes passam a articular e criar redes de discussão, divulgando conteúdo científico, com recursos e dedicação próprios, usando como suporte a Internet. A partir do estudo de duas comunidades de blogs, o ScienceBlogs Brasil e o Roda de Ciência, é ressaltado como a autopublicação possibilita uma maneira rápida, interativa e plural de divulgar ciência, suas aplicações técnicas ou implicações políticas e socioculturais. A pesquisa está fundamentada na observação sistemática de cada um dos blogs selecionados e na opinião de pesquisadores que estudam a divulgação científica e as implicações da utilização das chamadas novas tecnologias no campo da Comunicação. Prefaciando o estudo de caso, algumas considerações foram necessárias, no que diz respeito à liberação do polo de emissão e autopublicação. Dá-se especial atenção para a emergência da ferramenta blog, como uma tecnologia de caráter simplificador que acelerou, sobremaneira, os processos de autopublicação.
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Do papel ao digital: como as novas tecnologias desafiam a função do editor de livros de história, por Luciana Pinsky
Os livros digitais estão trazendo mudanças ao mercado editorial, ao circuito do livro e à edição em si. Novos protagonistas entram em cena e o editor de livros, que ganhou destaque a partir do século XIX, vê sua função desafiada. O objetivo desta pesquisa é estudar o papel do editor de livros. Para isso, apresenta o conceito de livro ao longo da história e a sua função na sociedade. Procura demarcar os contornos do livro de história e fornece uma dimensão geral do mercado de livros no Brasil e no mundo. O trabalho de campo consiste em entrevistas não diretivas com 12 profissionais do livro brasileiros e estrangeiros. As conclusões indicam que estamos vivendo na era do incunábulo digital, em que há alguns experimentos, mas ainda pouca certeza de como será o livro do futuro.
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Desafios para o setor editorial brasileiro de livros na era digital, por Gustavo Mello
Qual o futuro do setor editorial de livros no novo mundo digital? O advento do livro digital, o e-book, e o crescimento de seu mercado trariam quais consequências para o elo editorial e para a cadeia produtiva do livro? Foram questionamentos dessa natureza que constituíram a principal motivação para a elaboração deste artigo. O estudo, contudo, não se limitou a essa temática e buscou cobrir outras lacunas existentes em relação ao conhecimento e à sistematização de dados e informações setoriais. Traça um breve perfil do setor editorial de livros e de suas dimensões econômicas e analisa seus diferentes segmentos de mercado, para se dedicar, então, à sua motivação central: o livro digital. Ele é apresentado como uma inovação que não se limita a ser uma mera mudança na forma de apresentar o conteúdo dos livros impressos, mas representa uma transformação radical que vai modificar todo o processo da cadeia produtiva, da criação autoral ao consumo de livros. No fim, o artigo faz um pequeno balanço do apoio do BNDES ao setor.
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Os Prós e Contras da Autopublicação, por Edgard Murano (blog da Revista Língua Portuguesa)
Nesta matéria, Edgard Murano comenta sobre as mudanças que o e-publishing (conhecido por aqui como autopublicação) está fazendo no mercado editorial.
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Dreide Donahue escreveu um artigo, Self-published authors find e-sucess, no/para a revista USA Today sobre os autores que se autopublicaram e alcançaram o sucesso. Confira o texto na íntegra e em inglês clicando na imagem abaixo.
Maggie Brown escreveu um artigo para o Observer sobre como depois de 50 Tons de Cinza a partidcipação de mulheres cresceu no mercado da autopubliucação de livros. Clara Allain o traduziu para a Folha de São Paulo e você pode conferir na íntegra O efeito "50 Tons": mulheres dominam o setor da autopublicação clicando na imagem abaixo.
Em 2012, Julio Silveira escreveu um artigo no Publishnews sobre as mudanças trazidas pela entrada de grandes editoras no setor da autopublicação. O artigo foi publicado na época em que a Penguin anunciou a compra da Author Solutions há dois anos, mas traz boas questões para serem refletidas. Leia Autopublicação: Qual é o negócio do livro? na íntegra clicando na imagem abaixo.
